Glauber Rocha é um nome incontornável – e talvez um dos primeiros que vêm à mente – quando se fala em cinema brasileiro.
Preocupado com questões sociais e políticas, esteticamente disruptivo, na contramão da produção industrial hollywoodiana e alinhado aos “cinemas novos” que vinham surgindo em vários países nos anos 1950 e 1960, seu cinema mudou o cinema nacional.
Nascido em Vitória da Conquista, na Bahia, em 1939, e morto em 1981, aos 42 anos, o artista teve uma carreira intensa e profícua. Dirigiu nove longa-metragens, oito documentários e curtas, escreveu livros e textos de jornal.
“Terra em Transe”, filme icônico do cineasta, completou 50 anos em 2017 e foi tema de debates e análises renovadas a partir da conjuntura política do presente. Mesmo com produções tão emblemáticas, ou talvez por isso mesmo, navegar sua obra pode ser difícil para alguns espectadores.
Para entender o cinema de Glauber, neste podcast, o Nexo conversa com Ismail Xavier, teórico de cinema e professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da USP, com a pesquisadora e professora Maria Alzuguir Gutierrez, com Ivana Bentes, pesquisadora e professora da Escola de Comunicação da UFRJ, e com Mateus Araújo, também professor da ECA-USP.
Os especialistas falam sobre as características e inovações do diretor, seu projeto de cinema, a atualidade de sua obra e indicam um roteiro de filmes para quem quer se iniciar em sua produção.
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