Os EUA chegaram na quinta-feira (12) ao patamar de 1 milhão de mortes conhecidas por covid-19. A marca foi anunciada pela Casa Branca em um comunicado oficial.
No documento, o presidente americano Joe Biden lamentou as mortes e pregou vigilância para “salvar o maior número de vidas possível”. O mandatário também pediu ao Congresso que garanta recursos para continuar combatendo a crise de saúde.
Os dados da Casa Branca divergem de outras fontes, como a de veículos de imprensa do país. No acompanhamento do jornal The New York Times, por exemplo, as mortes eram 997.481 na manhã de quinta (12). No levantamento da NBC News, por sua vez, o patamar já foi atingido no dia 4 de maio.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, mais de 6,2 milhões de pessoas morreram pela covid-19 até 12 de maio de 2022. A Organização Mundial da Saúde estima que o número real de óbitos ligados à doença é quase 3 vezes maior que os contabilizados oficialmente pelos governos. Os EUA são o país com maior número de mortes conhecidas causadas pelo novo coronavírus. Dois terços da população americana completou o primeiro ciclo vacinal até maio.
O Brasil é o segundo colocado na lista de países com mais mortes pela covid-19. Quase 665 mil pessoas morreram até quinta-feira (12). Após o pico de contágio e aumento de mortes causadas pela variante ômicron no início de 2022, a média móvel de mortes diárias pela covid-19 está um pouco acima de 100 em meados de maio. O Brasil tem alta cobertura vacinal: 76,8% da população total tem o primeiro ciclo vacinal completo, enquanto 41,4% tomaram a dose de reforço.
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