A 64ª edição do Grammy aconteceu na noite deste domingo (3) no MGM Grand Garden em Las Vegas. Foi a primeira vez que a cerimônia ocorreu presencialmente desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020. Silk Sonic — dupla formada por Bruno Mars e Anderson .Paak —, Jon Batiste e Olivia Rodrigo levaram os principais prêmios.
Com o hit “Leave The Door Open”, o Silk Sonic venceu em todas as categorias que concorreu: música do ano, gravação do ano, melhor canção de R&B e melhor performance de R&B. A dupla foi a responsável pelo show de abertura da cerimônia. A banda que acompanha Mars e .Paak conta com o brasileiro Mateus Asato na guitarra.
Jon Batiste levou o prêmio de melhor álbum do ano, um dos mais cobiçados da noite, por “We Are”. Além dessa, o músico ganhou outras quatro estatuetas, sendo o artista com o maior número de indicações, 11 ao todo. Já a jovem Olivia Rodrigo, de 19 anos, ganhou o prêmio de revelação. Ela também venceu nas categorias melhor álbum pop, com “Sour”, e melhor performance solo pop, com a música “driver’s license”.
O Foo Fighters, que cancelou sua apresentação por conta da morte do baterista Taylor Hawkins, recebeu, na pré-cerimônia, os prêmios de melhor performance de rock, com “Making a Fire”, melhor música de rock, com “Waiting On a War”, e melhor disco de rock, com “Medicine at Midnight”. Hawkins recebeu uma homenagem póstuma. Além dele, artistas como Charlie Watts, dos Rolling Stones, e Marília Mendonça foram homenageados.
Eliane Elias, a única brasileira a ser indicada, venceu o prêmio de melhor álbum de jazz latino com “Mirror Mirror”. A cerimônia também contou com discurso do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Em uma mensagem gravada, ele pediu que os artistas preencham o silêncio causado pelas bombas russas com sua música.
Vencedores do Grammy 2022
- Álbum do ano: We Are”, de Jon Batiste
- Artista revelação: Olivia Rodrigo
- Música do ano: Leave The Door Open”, do Silk Sonic, dupla formada por Bruno Mars e Anderson .Paak
- Gravação do ano: Leave The Door Open”
- Melhor música de rap: Jail”
- Melhor performance de rap: Family Ties”, de Baby Keem com Kendrick Lamar
- Melhor álbum vocal de pop: Sour”, de Olivia Rodrigo
- Melhor performance em grupo ou dupla de pop: , de Doja Cat com SZA
- Melhor álbum de R&B: Heaux Tales”, de Jazmine Sullivan
- Melhor álbum de country: Starting Over”, de Chris Stapleton
- Melhor clipe: Freedom”, de John Batiste
- Melhor filme musical: Summer Of Soul", dirigido por Questlove
- Melhor performance global de música: Mohabbat", de Arooj Aftab
- Melhor álbum de música global: Mother Nature", de Angelique Kidjo
- Melhor performance solo de pop: Drivers License", de Olivia Rodrigo
- Melhor álbum vocal de pop tradicional: Love For Sale", de Tony Bennett e Lady Gaga
- Melhor música de rock: Waiting On A War", do Foo Fighters
- Melhor álbum de rock: Medicine At Midnight", do Foo Fighters
- Melhor performance de rock: Making A Fire", do Foo Fighters
- Melhor música de rap: Jail", de Kanye West e Jay Z
- Melhor álbum de rap: Call Me If You Get Lost", de Tyler, the Creator
- Melhor performance de rap melódico: Hurricane" Kanye West, com The Weekend e Lil Baby
- Melhor álbum de pop latino: Mendó", de Alex Cuba
- Melhor álbum de música urbana: El Último Tour Del Mundo", de Bad Bunny
- Melhor álbum de teatro musical: The Unofficial Bridgerton Musical"
- Melhor compilação de trilha sonora para mídia visual: The United States Vs. Billie Holiday"
- Melhor trilha sonora original: Soul", de Jon Batiste, e O Gâmbito da Rainha", de Carlos Rafael Rivera
- Melhor canção escrita para mídia visual: All Eyes On Me [From Inside]", de Bo Burnham
- Melhor álbum de áudio imersivo: Soundtrack of the American Soldier", de Jim R. Keene
- Melhor composição instrumental: Eberhard", de Lyle Mays
- Melhor arranjo instrumental ou a capella: Meta Knight’s Revenge", do jogo "Kirby Superstar"
- Melhor arranjo de instrumentos e vocais: To The Edge Of Longing (Edit Version)", de Vince Mendonza
- Melhor álbum de new age: Divine Tides", de Stewart Copeland e Ricky Kej
- Melhor solo de jazz improvisado: Humpty Dumpty (set 2)", de Chick Corea
- Melhor álbum instrumental de jazz: Skyline", de Ron Carter e Jack DeJohnette
- Melhor álbum de um grupo de jazz: For Jimmy, Wes And Oliver", de Christian McBride Big Band
- Melhor álbum vocal de jazz: Songwrights Apothecary Lab", de Esperanza Spalding
- Melhor álbum de jazz latino: Mirror Mirror", de Eliane Elisa
- Melhor performance de metal: The Alien", do Dream Theater
- Melhor performance solo de country: You Should Probably Leave", de Chris Stapleton
- Melhor performance de country em dupla ou em grupo: Younger Me", dos irmãos Osborne
- Melhor canção de country: Cold", de Dave Cobb
- Melhor performance de American roots: Cry", de Jon Batiste
- Melhor canção de American roots: Cry", de Jon Batiste
- Melhor álbum de americana: Native Sons", da banda Los Lobos
- Melhor álbum de bluegrass: "My Bluegrass Heart", de Béla Fleck
- Melhor álbum de blues tradicional: "I Be Trying", de Cedric Burnside
- Melhor álbum de blues contemporâneo: "662", de Christone "Kingfish" Ingram
- Melhor álbum de folk: "They're Calling Me Home", de Rhiannon Giddens com Francesco Turrisi
- Melhor álbum de roots music regional: "Kau Ka Pe'a", de Kalani Pe'a
- Melhor álbum de reggae: "Beauty In The Silence", da banda SOJA
- Melhor gravação de dance ou música eletrônica: "Alive", da banda Rüfüs Du Sol
- Melhor álbum de dance ou música eletrônica: "Subconsciously", do DJ Black Coffee
- Melhor álbum de música alternativa: "Daddy's Home", de St. Vincent
- Melhor canção de R&B: "Leave The Door Open", de Silk Sonic
- Melhor álbum de R&B progressivo: "Table For Two", de Lucky Daye
- Melhor performance de R&B: "Leave The Door Open", de Silk Sonic, e "Pick Up Your Feelings", de Jazmine Sullivan
- Melhor performance de R&B tradicional: "Fight For You", da H.E.R
- Melhor pacote de gravação: "Pakelang", de Li Jheng Han, Yu e Wei
- Melhor box ou edição limitada especial: "All Things Must Pass: 50th Anniversary Edition", de Darren Evans, Dhani Harrison e Olivia Harrison
- Melhor notas de álbum: "The Complete Louis Armstrong Columbia And RCA Victor Studio Sessions 1946-1966", de Ricky Riccardi
- Melhor álbum histórico: "Joni Mitchell Archives, Volume 1: The Early Years", de Patrick Milligan e Joni Mitchell como produtores e Bernie Grundman como engenheiro de masterização
- Melhor engenharia de som de álbum não-clássico: "Love For Sale Dae Bennett", dos engenheiros Josh Coleman e Billy Cumella e dos engenheiros de masterização Greg Calbi e Steve Fallone
- Melhor gravação remixada não-clássica: "Passenger", de Mike Shinoda
- Melhor álbum de áudio imersivo: "Alicia", dos engenheiros de mixagem imersiva George Massenburg e Eric Schilling, do engenheiro de masterização imersiva Michael Romanowski e da produtora de imersão Ann Mincieli
- Melhor performance ou canção de gospel: "Never Lost", de CeCe Wians
- Melhor performance ou canção de música cristã contemporânea: "Believe For It", de CeCe Winans
- Melhor álbum de gospel: "Believe For It", de CeCe Winans
- Melhor álbum de música cristã contemporânea: "Old Church Basement", de Elevation Worship e Maverick City Music
- Melhor álbum de rock latino ou música alternativa: "Origen", de Juanes
- Melhor álbum de música regional mexicana, incluindo Tejano: "A Mis 80's", de Vicente Fernandez
- Melhor álbum instrumental contemporâneo: "Tree Falls", de Taylor Eigsti
- Melhor álbum latino de música tropical: "Salswing!", de Rubén Blades e Roberto Delgado
- Melhor álbum vocal: "Carry On: Reflections For A New Generation", de John Lewis, narrado por Don Cheadle
- Melhor engenharia de álbum clássico: "Chanticleer Sings Christmas", de Leslie Ann Jones e Michael Romanowski
- Melhor álbum de comédia: "Sincerely Louis CK' Louis", de Louis C.K.
- Melhor gravação de ópera: "Glass: Akhnaten"
- Melhor produtor clássico: Judith Sherman
- Melhor produtor não clássico: Jack Antonoff
- Melhor álbum infantil: "A Colorful World", de Falu
- Melhor performance de coro: "Mahler: Symphony No. 8", por Gustavo Dudamel"
- Melhor performance de música de câmara: "Yo Yo Ma"
- Melhor solo instrumental clássico: "Alone Together", de Jennifer Koh
- Melhor álbum vocal solo clássico: "Mythologies", de Sangeeta Kaur e Hila Plitmann
- Melhor compêndio clássico: "Woman Warriors – Voices of Change", de Amy Andersson, Amy Andersson, Mark Mattson e Lolita Ritmanis
- Melhor composição clássica contemporânea: "Shaw: Narrow Sea", de Caroline Shaw
Continue no tema
- Expresso: O Grammy e os novos artistas
- Expresso: O Grammy e a música negra