Jair Bolsonaro faz críticas frequentes à Petrobras e à política de preços da estatal. As queixas do presidente ficaram mais frequentes em 2022, ano em que vai tentar a reeleição. Tais declarações, porém, sempre vêm acompanhadas da ressalva de que ele não tem o que fazer diante dos seguidos aumentos no preços de combustíveis.
Ao adotar essa posição, Bolsonaro tenta se dissociar da crise dos combustíveis, que tem impacto nos consumidores diretos e na inflação como um todo. Mas o presidente tem poderes sobre a situação. Como a União é acionista majoritária da Petrobras, o governo pode mudar a política que tanto critica, além de adotar outras medidas.