A gestão do presidente Jair Bolsonaro traz entre suas características centrais uma ação paralela dentro da máquina pública. Algumas das crises que marcam seu mandato refletem esse modo de operar.
A atuação ficou explícita logo no primeiro ano, em 2019, com o “gabinete do ódio”, estrutura à parte da Secretaria de Comunicação do governo. Nessa configuração, um grupo de assessores focados em redes sociais e na gestão de páginas da família Bolsonaro direcionava ataques a adversários políticos e difundia desinformação.