O presidente russo, Vladimir Putin, apresenta dois motivos para justificar a invasão da Ucrânia: impedir que o país vizinho seja incorporado à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e defenestrar um governo identificado por ele como genocida e nazista.
A primeira alegação está ligada ao fato de a Otan ter se expandido na direção do Leste Europeu nos anos 1990, incorporando antigos satélites soviéticos para sua esfera de influência, o que não incluiu a Ucrânia. Isso de fato ocorreu e sofre críticas até de analistas alinhados ao Ocidente, como o jornalista americano Thomas Friedman.