Cinco manifestantes detidos em Brasília após exibirem na frente do Palácio do Planalto uma faixa chamando Jair Bolsonaro de “genocida” e associando sua figura a uma suástica nazista. Um youtuber intimado a depor no Rio após também usar a palavra “genocida”. Um jovem preso em Uberlândia por um tuíte visto como ameaça ao presidente. Um sociólogo investigado a pedido do governo por causa de um outdoor que diz que o chefe do Executivo federal não vale um “pequi roído”.
Esses são alguns fatos recentes envolvendo opositores de Bolsonaro. Opositores que viraram alvo da polícia a partir de suspeitas de terem violado a Lei de Segurança Nacional, uma legislação remanescente da ditadura militar que vem sendo usada de forma cada vez mais frequente no Brasil: o número de investigações abertas com base nessa legislação bateu recordes sob o atual governo.