Entregadores de aplicativos de entrega como Rappi, iFood e Uber Eats fizeram na quarta-feira (1°) uma greve nacional. Protestos foram registrados em mais de uma dezena de cidades pelo país, reivindicando melhores condições de trabalho.
Os entregadores não mantêm vínculo trabalhista com as empresas, que afirmam ser apenas mediadoras entre consumidores e prestadores de serviço. Os trabalhadores ganham por serviço e não têm direito a cobertura de saúde ou férias. Eles entram na categoria definida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como trabalhadores por conta própria sem CNPJ registrado – grupo que reunia quase 20 milhões de pessoas antes da pandemia.