
Nos anos que precedem a Segunda Guerra Mundial, um menino vive praticamente sozinho em um casarão decadente na ilha de Prócida, na baía de Nápoles, na Itália. Órfão de mãe, ele não frequenta a escola e passa os dias ao sabor das próprias vontades, perambulando ou lendo na companhia da cachorra Immacolatella. Sua principal atividade, verdadeiramente, é esperar pelo pai, que passa longos períodos viajando, e a quem ele idolatra.
É esse o cenário apresentado ao leitor de “A Ilha de Arturo”, romance de 1957 da escritora italiana Elsa Morante (1912-1985), que ganhou uma nova edição brasileira em outubro de 2019 pela editora Carambaia.