A resposta do governo federal à mancha de óleo que se espalhou pelo litoral do Nordeste é lenta e tímida na avaliação de especialistas. Em 45 dias, desde que os primeiros sinais do vazamento apareceram, a situação não chegou a ensejar nem um gabinete de crise, medida prevista em lei como parte de planos de contingência para situações desse tipo.
O espalhamento de petróleo cru que atinge o litoral dos nove estados do Nordeste já é o maior vazamento do tipo em extensão da história do país, segundo David Zee, professor da Faculdade de Oceanografia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).