Amarrado a uma corda, o balde é lançado nas águas do rio Paraopeba, afluente do rio São Francisco em Minas Gerais. Ele retorna com um líquido marrom, opaco. É uma de diversas coletas realizadas pela equipe da Fundação SOS Mata Atlântica ao longo do rio atingido pela lama que jorrou da barragem da mina Córrego do Feijão, operada pela Vale, em Brumadinho (MG). Ao analisar a água coletada, a conclusão dos especialistas é de que o rio está “completamente morto”.
Posteriormente, o Igam (Instituto Mineiro de Gestão das Águas) também examinou amostras das águas do Paraopeba e verificou a presença excessiva de metais pesados. Os resultados levaram o governo estadual a anunciar que a água bruta do manancial era imprópria para qualquer tipo de utilização. Além disso, uma distância de 100 metros deveria ser mantida em relação às margens.