A venda de um quadro do acervo de um museu como o MAM Rio (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) seria um procedimento costumeiro, não fosse um detalhe: seu propósito.
Isso porque a instituição carioca anunciou sua intenção em vender a tela “Number 16” do pintor americano Jackson Pollock (1912-1956) para garantir a sua própria sustentabilidade financeira pelas próximas décadas. Para que a venda seja concretizada o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deve ainda autorizar o procedimento.
No centro do debate, o fato de que a medida contraria princípios éticos acordados pelas maiores associações de museus do mundo.