O advogado Rodrigo Tacla Durán está entre as quase 300 pessoas contra quem há acusações na Justiça Federal do Paraná por envolvimento no esquema de desvios revelados pela Lava Jato. Ele foi preso em novembro de 2016 em Madri. Mas, por ter cidadania espanhola, não foi extraditado e desde fevereiro responde ao processo em liberdade.
De lá, o advogado tem lançado suspeitas sobre procuradores da República que atuavam com Rodrigo Janot, ex-chefe do Ministério Público Federal e, indiretamente, sobre os procuradores da República que atuam em Curitiba e próprio juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância do Paraná – incluindo a acusação contra Durán por lavagem de dinheiro.