As redes sociais são, muitas vezes, consideradas um espaço democrático que dá voz a diversos usuários. Uma pesquisa recém-divulgada mostra, porém, que elas reproduzem desigualdades de gênero e raça presentes no mundo offline.
Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Universidade de Patras, na Grécia, demonstraram que, nos Estados Unidos, homens brancos são mais seguidos e mais influentes no Twitter do que mulheres, principalmente as negras e asiáticas. O artigo “White, Man, an Highly Followed: Gender and Race Inequalities in Twitter” (“Branco, homem e muito seguido: desigualdades de gênero e raça no Twitter”, em tradução livre), dos pesquisadores Johnnatan Messias, Fabricio Benevenuto (ambos da UFMG) e Pantelis Vikatos (da Universidade de Patras), foi apresentado na conferência Web Intelligence 2017, em agosto, na Alemanha.