A ideia de ter um filho “correndo riscos” certamente não é bem-vista por mães e pais em geral. Mas diversos educadores e profissionais da área vêm defendendo a importância do risco para diferentes aspectos do desenvolvimento infantil: da autoconfiança à coordenação motora. Para esses especialistas, lidar com riscos na infância tem influência no modo como se negocia situações mais complicadas na vida adulta.
Em setembro de 2017, a ISGA (International School Grounds Alliance), entidade que reúne organizações educacionais de diversos países, divulgou uma declaração em que defende a importância do risco na vida infantil. “Uma vez que o mundo é cheio de riscos, as crianças precisam aprender a reconhecer e reagir a eles para se proteger e desenvolver suas próprias capacidades de avaliação de risco”, afirmou o documento lançado em uma conferência da entidade em Berlim.