Executivos de uma das maiores empreiteiras do país foram presos por suspeita de pagar propina para conseguir contratos de obras públicas e fazer repasses ilegais a partidos políticos com ajuda de uma rede de doleiros. Essa descrição poderia servir para resumir a essência da Lava Jato, mas se trata de uma operação de 2009. Ela não foi adiante por questões processuais, mas volta à cena agora.
A Castelo de Areia foi deflagrada pela Polícia Federal em março de 2009 para apurar suspeitas de superfaturamento e lavagem de dinheiro envolvendo a Camargo Corrêa, empreiteira responsável por grandes obras estaduais e federais pelo país. O juiz Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, foi o responsável pelas ações decorrentes da operação.