Cozinhar em casa, pegar um ônibus ou entregar um documento pessoalmente são estratégias para economizar dinheiro. Acontece que tomam tempo. E isso pode levar a uma vida menos satisfatória. É a conclusão de um novo estudo da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que diz valer a pena investir dinheiro no combate à sensação de que “não dá tempo de nada”. É uma forma de “proteger as pessoas dos efeitos prejudiciais da pressão do tempo na felicidade”.
Pessoas de quatro países, de diferentes classes sociais, foram entrevistadas na pesquisa. Aqueles que gastavam dinheiro para “comprar” tempo para si, terceirizando tarefas que requerem pouca qualificação, “reportaram uma maior satisfação de vida no geral”, disse Ashley Whillans, professor assistente na faculdade de administração de Harvard, ao jornal americano The New York Times.