Se encher de purpurina da cabeça aos pés é, para quem gosta da festa, uma das alegrias do Carnaval. Nosso gosto por pinturas brilhantes não é de hoje: civilizações antigas, como a chinesa, grega e egípcia usavam flocos do mineral mica em suas pinturas nas cavernas. Mas o glitter (brilho de grãos um pouco maior) e a purpurina (mais próxima a um pó) causam danos ao meio ambiente.
Os microplásticos, partículas minúsculas das quais são feitos, não podem ser recolhidos e levam centenas de anos para se decompor na natureza quando escoados depois de um banho ou da lavagem das ruas.