Apenas dois defensores públicos são responsáveis por cuidar dos processos de todos os presos do Amazonas que não têm condições de contratar um advogado próprio, mesmo número de defensores dedicados a esse público na vizinha Roraima.
Os dois Estados tiveram na primeira semana de 2017 dois massacres de presos. Em Manaus, 56 detentos foram mortos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), na virada do ano. Apenas cinco dias depois, 33 morreram na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, na zona rural de Boa Vista.