“Enquanto houver matadouros, haverá campos de batalha”. A frase não vem de uma nova campanha da Peta, organização pelos direitos dos animais. Ela foi escrita há mais de 100 anos pelo russo Liev Tolstói, no livro “O Que Eu Acredito”, de 1885, dedicado à sua interpretação pessoal do cristianismo.
No fim do século 19, aos 50 anos, depois de ter se tornado uma celebridade de seu tempo pela publicação de alguns dos romances mais cultuados da literatura mundial, o autor de “Guerra e Paz” e “Anna Karenina” decidiu deixar de comer carne. Nessa fase de sua vida, o vegetarianismo se tornou não só uma prática do escritor, como também um tema de reflexão e de elaboração em seus textos.