Quem vive em calçadas ou sob viadutos atualmente é quase tão invisível para o poder público quanto para quem passa apressado pelas ruas. A maioria dos municípios brasileiros, 77,3% do total, não tem pesquisas específicas, e também não existe um levantamento nacional recente sobre essas pessoas.
A falta desses dados interfere diretamente na elaboração de políticas sociais mais eficientes para essa população, como observa estudo feito pelo pesquisador Marco Antonio Carvalho Natalino, especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).