O debate sobre o impeachment de Dilma Rousseff tende a se polarizar em torno dos argumentos sobre se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Em tese, é a existência desse crime que autorizará o Congresso a aprovar ou não o impedimento do presidente da República.
A estratégia da denúncia apresentada pelos advogados Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr. é apontar atos cometidos pela petista que poderiam ser enquadrados como crime de responsabilidade. Eles indicaram três práticas: conivência com a corrupção na Petrobras, pedaladas fiscais e decretos de suplementação orçamentária.