Em dezembro de 2015, quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu a denúncia de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o Brasil já vivia uma crise política. O cenário, contudo, se tornaria ainda mais complexo neste ano com a delação do senador Delcídio do Amaral (Sem partido-MS), os grampos telefônicos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a lista de políticos supostamente beneficiados pela Odebrecht.
A comissão especial da Câmara que hoje analisa o impedimento da petista continua baseada na denúncia apresentada em setembro, e ampliada em outubro, pelos advogados Hélio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Júnior.