O ato da avenida Paulista, maior palco dos protestos realizados no domingo (13) contra Dilma Rousseff, foi caracterizado pelo apoio à Operação Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro, por pedidos de saída da presidente, por coros contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra o PT e por uma animosidade até com líderes nacionais da oposição - o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin, dois nomes do PSDB que almejam o Palácio do Planalto, foram hostilizados quando passaram por lá.
Mas houve um carro de som em que muitos parlamentares puderam discursar sem serem vaiados. Foi no palanque montado na avenida pelo MBL (Movimento Brasil Livre), um grupo formado por jovens liberais na economia e essencialmente antipetistas na política. Antes refratário a políticos, o movimento vem criando pontes com a oposição institucionalizada e deve lançar candidatos a prefeito e vereador nas eleições municipais de 2016 (o plano é ter 200 nomes na disputa em 15 Estados do país).