Existem muitos mitos sobre o nacional-populismo. Dos Estados Unidos à Europa, os movimentos nacional-populistas são vistos como refúgio para preconceituosos irracionais, perdedores desempregados, rejeitos do cinturão da ferrugem, eleitores atingidos duramente pela Grande Recessão e velhos brancos e raivosos que morrerão em breve e serão substituídos por tolerantes millennials. À sombra de Trump, do Brexit e da ascensão do nacional-populismo na Europa, incontáveis escritores traçaram uma linha reta entre uma alienada subclasse branca no interior americano, aposentados raivosos nas cidades costeiras inglesas em vias de desaparecimento e desempregados nas áreas devastadas da Europa. Especialmente no Brasil e em países com frágeis tradições democráticas, muitos comentadores viram a ascensão de políticos como Bolsonaro como sinal de que os apoiadores desejam uma liderança autoritária ou mesmo um governo militar.
‘Nacional-populismo’: como se formou a onda da extrema direita
O ‘Nexo’ publica trecho de livro que analisa o que está por trás da ascensão de líderes da direita conservadora em todo o mundo. Contrariando explicações simplistas, os autores defendem que esse fenômeno está há décadas em formação e pode ser mais duradouro do que seus opositores gostariam de imaginar
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