Um projeto de lei apresentado em 2006 pela deputada federal Maria do Rosário (PT) propunha simplificar a linguagem jurídica no Brasil. A ideia era obrigar juízes a escrever sentenças em linguagem coloquial, sem o uso de termos técnicos, para que o conteúdo das decisões ficasse compreensível a qualquer pessoa.
A discussão no Congresso durou quatro anos. O projeto chegou a ter sua redação final aprovada, mas acabou arquivado em 2010. O motivo dado para barrá-lo foi a “prejudicialidade da matéria”. O burocratês vencia a disputa.