Em 2 de junho de 2013, um domingo, entrou em vigor a tarifa de R$ 3,20 do ônibus e do metrô, reajustada em R$ 0,20 pela Prefeitura de São Paulo e pelo governo estadual. No dia seguinte começaram protestos contra o aumento que, em pouco tempo, tomaram proporções inesperadas.
Hoje, cinco anos depois, esses atos ainda provocam análises entre pesquisadores, que buscam entender as motivações e os desdobramentos daqueles protestos. Entre a classe política, eles tornaram-se uma fonte recorrente de preocupação, pelo temor de que algo semelhante volte a ocorrer – a exemplo do receio do governo Temer diante da paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio.