Depois de fazer sua economia crescer a taxas próximas de 10% ao ano ao longo da primeira década do século 21, a China vem mudando de estratégia. Desde 2010, os índices de expansão do PIB caíram de 10,6% para 6,7% — índice registrado em 2016. Se antes o país focava em produção industrial a preços mais baixos para exportação, agora passa a desenvolver o mercado interno, com salários mais altos para seus trabalhadores.
Ao mesmo tempo, a China também se coloca como um ator cada vez mais poderoso no cenário internacional, a ponto de fazer os americanos temerem a perda da hegemonia global que detêm desde o fim da Guerra Fria, no início da década de 1990.