As eleições previstas para outubro de 2018 são quando o Brasil escolhe novos ocupantes para os cargos executivos, como presidente e governadores, além de deputados estaduais, federais e senadores para o Congresso Nacional. E, neste ano, isso se dá em um momento de crise de partidos tradicionais e de sua capacidade de representação.
Nesse contexto, uma série de novos movimentos políticos e organizações da sociedade civil vêm buscando espaço e tentam se consolidar como possibilidade de renovação.
O Nexo então fez a seguinte pergunta para esses grupos:
Representantes de nove movimentos políticos responderam com textos que foram publicados em janeiro e fevereiro de 2018 na seção Ensaio. Leia abaixo como cada um deles se apresenta e quais as suas propsotas. Os textos estão na ordem cronológica em que foram publicados.
O que o Vem Pra Rua traz de novo
“O movimento não será omisso diante da possibilidade histórica de renovação do Congresso Nacional. Renovação será trazer algo verdadeiramente diferente e que interrompa definitivamente os esquemas, as barganhas e o jeito velho de fazer política.”
Precisamos de um novo rumo para o Brasil Agora!
“Está na hora de voltarmos ao leme, para juntos definirmos o rumo de nosso país. Está na hora de participar da política e fazer parte da mudança que desejamos.”
Bancada Ativista: para além da renovação superficial da política
“Funcionaremos como um espaço de convergência de ativistas, movimentos e coletivos que, juntos, construirão candidaturas coletivas”
O que o Acredito traz de novo
“Em um sistema fechado, eleitoralmente confuso e de baixo engajamento, só um choque de participação poderá nos ajudar a reinventar a democracia”
Nós, os 99%, contra os privilégios do 1%
“Não adianta discutir quem vai estar na Presidência da República sem repensar as formas de se fazer campanha e trabalhar nas bases, sem aprimorar os meios de se chegar ao Legislativo para torná-lo mais qualificado, mais representativo.”
Livres: ousadia para superar o cartel da velha política
“Com acesso a dinheiro público e praticamente nenhuma prestação de contas à sociedade, os partidos tradicionais apostam em um fechamento do sistema político em busca da sua própria preservação.”
Muitas: por uma ocupação real da política
“É preciso sinceridade para dizer que a entrada no partido não foi sem conflitos. O modo de operar dos movimentos espontâneos e autogeridos difere bastante da lógica interna dos partidos. Esse conflito é um desafio do nosso tempo.”
Quem #MeRepresenta? Direitos humanos, diversidade e os mitos da renovação e da polarização
“Nossa aposta é que esta força política dos direitos humanos só tende a crescer em 2018. Quanto mais eleitores demonstrarem que o compromisso com os direitos humanos é crucial para o seu voto, mais candidatos que defendem essas pautas disputarão a política.”
Frente pela Renovação ou o fim do peemedebismo
“Falta financiamento para áreas prioritárias como saúde, educação e segurança, e sobram recursos para bancar privilégios garantidos em lei (ou fora dela), inacessíveis para o grosso da população.”