Humberto Laudares é especialista em políticas públicas e desenvolvimento. É Ph.D em Economia pelo Graduate Institute, em Genebra (Suíça), e mestre pela Universidade Columbia (Estados Unidos). Fez Ciências Sociais na USP e Administração na FGV de São Paulo. Trabalhou com políticas públicas em governos, no parlamento e em organismos internacionais. Para acompanhar sua página no Facebook: www.facebook.com/laudares

  • Inté

    Com a derrocada do tipo de política hegemônica no Brasil, o tema que está à mesa é, não gratuitamente, o da renovação política

  • Não é hora de pagar de intelectual

    Para o analista cético ou um acadêmico preso a um modelo específico, erros ou desvios evidenciam que as coisas vão mal. Para o empreendedor, eles são naturais do processo, é possível aprender com eles e corrigi-los

  • No máximo dois mandatos, Sr(a). presidente

    As instituições políticas brasileiras parecem atender a interesses exclusivos de meia dúzia de dirigentes que se perpetuam no poder. Isso prejudica a representatividade e impede a renovação dos quadros políticos

  • Qual é a sua pergunta para 2018?

    Este ano é decisivo para o futuro do Brasil. E sobram dúvidas em meio à implosão das velhas práticas políticas que vigoram há, pelo menos, três décadas

  • Multiculturalismo gera desigualdade?

    A economia e as ciências sociais tentam responder a essa questão, com ferramentas que, felizmente, hoje são muito mais precisas do que antigamente

  • Repetição, não: renovação

    Renovação virou hit nas conversas políticas. Mas o que é renovação e o que é repetição do mesmo?

  • Em busca do bem comum

    Se o governo fosse guiado de fato pelo interesse público, as mudanças de gestão representariam apenas ajustes de preferências — e não a ruptura radical de políticas públicas e planejamento de longo prazo

  • E se trocassem congressistas por robôs?

    Há um sentimento difundido no Brasil de total descrença na classe política e de que é preciso haver uma ruptura. Mas o risco maior que se coloca é uma renovação sem qualidade e sem inovação

  • Quem quer ser empreendedor público?

    Este é o perfil necessário para o país: pessoas que transitem entre política institucional, sociedade civil e academia

  • E 'o mercado' com isso?

    Hoje eu gostaria de conversar com meus amigos da elite econômica do Brasil

  • Todos querem ser Gisele Bündchen

    A modelo pediu veto à redução de florestas brasileiras e foi atendida pelo presidente. Mas Michel Temer segue apostando em um modelo falido de desenvolvimento e prejudicando nossa imagem internacional

  • Por que os tiranos estão saindo do armário

    O que se pensava estar resolvido no entendimento de democracia liberal, pelo menos desde o século 18, parece que pode ressurgir, até mesmo para atacar frontalmente conquistas universais dos direitos humanos. Foi assim com Trump, é assim com Bolsonaro.

  • Melancias, corporações e reformas

    Independentemente de qualquer coisa, os números e as evidências anedóticas no Brasil falam por si: são muitos cargos a serviço do ‘toma lá, dá cá’ da política

  • Rumo à inflexão

    Em um país sem lideranças e sem partidos confiáveis, como iremos sair melhores dessa? Em um país que a cada 26 anos, em média, muda de regime político desde a Proclamação da República, o que esperar das próximas décadas?

  • Direto pro futuro, já!

    É justamente por prezar tanto as regras institucionais construídas após a redemocratização que não defendi a emenda constitucional da reeleição em 1997 e não consigo defender a mudança das regras atuais somente para termos ‘Diretas Já’

  • Que renovação política?

    A geração de políticos que estão rompendo com o status quo, espalhada por diversos países, parece que não tem uma agenda propriamente convergente, mas diria que tem quatro grandes semelhanças

  • Abrir a economia pode reduzir a corrupção?

    O atual modelo de política comercial, além de fazer o cidadão comum pagar os lucros de empresários improdutivos, garante um mercado fechado que induz uma relação público-privada, no mínimo, turva

  • É hora de abrir as ‘caixas-pretas’

    O Brasil não sairá do atoleiro em que está metido sem reformar a política. Um bom jeito de começar a mudança é tornar os partidos políticos mais transparentes

  • ‘Velha’ política, chegou a hora da aposentadoria?

    A lista do Fachin e os depoimentos de Marcelo Odebrecht que se esparramaram pelo YouTube abriram as vísceras, que já estavam expostas, da podridão da política – e, consequentemente, da sociedade - brasileira

  • O que vai sair do caldeirão da política brasileira?

    A boa notícia é que tem coisas surgindo, mesmo que embrionárias. Coisas que saem dos extremos e tentam silenciar a histeria dualista com possibilidades reais de atualizar a política brasileira