O Brasil é o país do privilégio. Exemplo: bem poucas nações do mundo dão a seus governantes tantas benesses – verbas para viajar e comprar roupa, palácios, motorista, secretária, telefone com a conta liberada, passagens aéreas à vontade, um séquito de assessores, dispensa de filas, almoço (e jantar) grátis, regras especiais de aposentadoria, impunibilidade, tratamento grátis de saúde. O topo do “serviço” público deste país é uma casta, que claramente pode mais do que os outros – e acaba acreditando que merece mais também.
Enquanto houver privilégios, haverá corrupção
Aqui no Brasil, falamos muito sobre corrupção, mas pouco sobre privilégios. O problema é que nunca haverá uma solução para aquela enquanto não nos livrarmos destes
Denis R. Burgierman é jornalista e escreveu livros como “O Fim da Guerra”, sobre políticas de drogas, e “Piratas no Fim do Mundo”, sobre a caça às baleias na Antártica. É roteirista do “Greg News”, foi diretor de redação de revistas como “Superinteressante” e “Vida Simples”, e comandou a curadoria do TEDxAmazônia, em 2010.
Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do Nexo.
Todos os conteúdos publicados no Nexo têm assinatura de seus autores. Para saber mais sobre eles e o processo de edição dos conteúdos do jornal, consulte as páginas Nossa equipe e Padrões editoriais. Percebeu um erro no conteúdo? Entre em contato. O Nexo faz parte do Trust Project.