Se na vida profissional você é "frila", ou "autônomo", como se diz, seu local de trabalho pode coincidir com o da sua moradia, 2 em 1, beleza. Seu posto de trabalho estará a poucos passos da sua cama, com toda a comodidade e economia que isso representa. Em compensação — negativa, claro — você não terá 13º salário, semana inglesa, férias e feriados pra ficar de papo pro ar, e nenhuma licença remunerada por motivo de doença, além de outras benesses trabalhistas herdadas do dr. Getúlio Vargas, que instituiu a Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, visando dar segurança ao trabalhador urbano em suas relações com o empregador, ao mesmo tempo que instituía um sindicalismo atrelado umbilicalmente ao todo-poderoso estado. Mas esse é outro papo.
O covil do poeta
Sob os olhares de Bob Dylan, Marcelo Mastroianni e um desconhecido ator mexicano, Reinaldo Moraes desfruta um local de trabalho provisório
Reinaldo Moraes estreou na literatura em 1981 com o romance Tanto Faz (ed. Brasiliense) Em 1985 publicou o romance Abacaxi (ed. L&PM). Depois de 17 anos sem publicar nada, voltou em 2003 com o romance de aventuras Órbita dos caracóis (Companhia das Letras). Seguiram-se: Estrangeiros em casa (narrativa de viagem pela cidade de São Paulo, National Geographic Abril, 2004, com fotos de Roberto Linsker); Umidade (contos , Companhia das Letras, 2005), Barata! (novela infantil , Companhia das Letras, 2007) , Pornopopéia (romance , Objetiva, 2009) e O Cheirinho do amor (crônicas, Alfaguara, 2014). É também tradutor e roteirista de cinema e TV.
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