Esta tese, desenvolvida na Universidade de São Paulo, explora o impacto dos movimentos feministas e de integrantes da bancada feminina no Congresso para a aprovação de propostas relativas à igualdade de gênero. A pesquisa desenvolve o conceito de feminismo estatal representativo, possibilitando a identificação das peculiaridades, semelhanças e diferenças das formas de interação entre os movimentos e o Poder Legislativo no Brasil.
A tese analisa três casos: Lei de cotas para candidaturas femininas, Lei Maria da Penha e PEC das Domésticas. Segundo a pesquisa, a conexão entre os movimentos feministas e a bancada feminina possibilitou a construção de coalizões multipartidárias que institucionalizaram demandas históricas dos movimentos feministas na legislação.