Este paper, desenvolvido pelo grupo de pesquisa Enfermagem e Políticas de Saúde Mental, analisa o trabalho desenvolvido nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) com crianças e adolescentes negros.
As atuais iniquidades no acesso a direitos vividas pela população negra têm suas raízes coloniais de exploração e violência, resultando na marginalização dessa população e acentuando as desigualdades sociais. A obra analisa os efeitos psicossociais do racismo, condição de vulnerabilidade que pode ser sobreposta quando a pessoa tem problemas de saúde mental, observando-se um movimento da escravização à manicomialização.