Esta dissertação de mestrado, realizada na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), examina a construção da polêmica do “kit gay”, que ganhou notoriedade durante a eleição presidencial de 2018.
A existência de um “kit gay” distribuído em escolas públicas, que teria ensinado crianças a se acariciarem e se beijarem — conforme alegou o presidente Jair Bolsonaro durante e após sua campanha eleitoral —, vem sendo repetidamente desmentida como uma distorção do projeto Escola sem Homofobia, iniciativa do Ministério da Educação de combate ao preconceito, vetada pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2011.
No entanto, o autor argumenta que o termo “kit gay” teve seu uso ampliado para além da associação inicial ao projeto Escola sem Homofobia — e refutá-lo pode ser mais complexo do que se imagina.