Esta tese de doutorado, realizada na Universidade de São Paulo, busca entender como o trabalho informal em plataformas digitais, como a Uber, está transformando as relações empregatícias — e quais atualizações são necessárias no direito para proteger juridicamente essa nova classe de trabalhadores.
Entre os resultados, são identificadas as características distintivas do trabalho sob demanda por aplicativos e crowdwork, apontando para precariedade das condições dos funcionários mais dependentes dessa fonte de renda, e acentuada desigualdade econômica entre os trabalhadores e as plataformas que os contratam. Para lidar com esses problemas, o autor propõe um novo modelo de regulação, que distingue os trabalhadores entre três categorias: autônomos, dependentes e subordinados, cada qual com um conjunto de direitos.