Esta dissertação de mestrado, realizada na ESPM-SP (Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo), investiga como discursos de ódio voltados a questões de gênero se reproduzem e são naturalizados nas redes sociais – e os dilemas éticos que suscitam.
Entre as conclusões, a autora aponta que, apesar de haver uma construção histórica dos discursos odiosos, os sites de redes sociais podem amplificá-los, por meio da criação de bolhas sociais, decorrentes dos filtros algorítmicos de conteúdo. Ela também defende que portais como Facebook, Twitter e YouTube são permissivos em relação a isso, por terem definições insuficientemente objetivas do que é discurso de ódio, e devem ser responsabilizados.