Esta pesquisa de doutorado, realizada na UnB (Universidade de Brasília), analisa os temas abordados por quatro jornais feministas brasileiros (Nós Mulheres, Mulherio, Nzinga Informativo e Fêmea) que circularam nas últimas quatro décadas no país, para entender as diferentes perspectivas e trajetórias dos movimentos representados por eles.
Entre as conclusões, a autora destaca que a imprensa feminista sempre esteve nesse período intimamente conectada à agenda dos movimentos, tratando de assuntos como divisão sexual do trabalho, direitos sexuais e reprodutivos, família, igualdade de direitos entre homens e mulheres, custo de vida, violências contra as mulheres, numa perspectiva interseccional, atrelando gênero, raça e classe. Além disso, colocavam as mulheres como personagens fundamentais na retomada e manutenção da democracia no país.