Esta pesquisa de mestrado, realizada na Fundação Oswaldo Cruz, analisa a discussão das elites econômicas e políticas sobre a integração do norte de Minas Gerais ao restante do país por meio da construção de uma ferrovia entre 1902 e 1922. Além disso, examina os impactos desse empreendimento, que trouxe consigo problemas ambientais e de saúde pública.
Entre as conclusões, o autor destaca que a ferrovia não foi um elemento propulsor de desenvolvimento econômico para a região como previram seus primeiros idealizadores. Além disso, constata que o que orientou a construção foram interesses comerciais e não a busca por integração territorial e modernização.