“É melhor que a Coreia do Norte não faça mais ameaças aos EUA ou encontrarão fogo e fúria como o mundo nunca viu antes”. Foi o que disse o presidente americano Donald Trump ao governo de Kim Jong-un no dia 9 de agosto. O país asiático é colocado na posição de inimigo da nação americana há décadas, mas a relação chega, agora, a um ponto crítico através do discurso do mandato republicano.
O trabalho da tese de mestrado do atual doutorando e professor Lucas Amaral Batista Leite propõe uma tentativa de entender “a evolução da narrativa do inimigo por meio da análise dos discursos presidenciais” americanos entre os anos 1989 e 2009. Como a ideia de ‘inimigo’ foi construída discursivamente pelos ex-presidentes do pós-Guerra Fria, por exemplo, é uma das perguntas objetos da pesquisa.
Para o autor, seu trabalho deve interessar estudantes de ciências sociais, relações internacionais, ciência política e linguística.