Esta pesquisa de abrangência nacional se propõe a quantificar a pressão que os diferentes padrões alimentares brasileiros exercem sobre os recursos hídricos. De acordo com a autora, a alimentação vem sofrendo fortes mudanças no Brasil nas últimas décadas por uma série de fatores e essas transformações repercutem na demanda de água. O estudo mostra que, com a melhoria dos indicadores sociais, os domicílios mais pobres passaram a adotar padrões semelhantes aos dos mais ricos, com predominância de carnes vermelhas e processadas, que exigem um elevado volume de água para serem produzidas.